quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Pôr-do-sol em Genebra



Cores magníficas numa cidade igualmente linda!
O "geiser" artificial é o símbolo inequívoco de Genebra.
O "Jet d'eau" surgiu em 1886 com o propósito de criar uma fuga de pressão suplementar das condutas de água de uma fábrica de hidráulica. Foi promovido à categoria de atracção turística no ano de 1891, por decisão do Concelho Administrativo da cidade de Genebra.
Alcança uma altura de 140 metros, a velocidade de saída de água é de 200 Km/h e debida 500 litros por segundo. A potência total das duas bombas atinge os 1000 kW.
Um autêntico espectáculo exaltado por um lindo pôr do Sol...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Abend in Zürich... geliebt Schweiz!!!



Zurique é a maior cidade da Suíça, apesar de não ser a sua capital como muita gente pensa.
É o coração financeiro e motor económico do país e alberga as sedes de inúmeros bancos, seguradoras e empresas de alta tecnologia.
Em 2006 e 2008, foi considerada a cidade com a maior qualidade de vida do mundo, pela pesquisa anual da Mercer Human Resource. Em 2011, apareceu em segundo lugar no ranking.
É também uma das cidades mais caras do mundo: o preço do metro quadrado na famosa avenida Bahnoffstrasse supera os 5000 €.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Paris... oh là là...



Esta foto foi tirada no dia do meu último aniversário. Sem dúvida um lindo e inesquecível presente...!
Não ficou nada mal para ter sido tirada com o telemóvel... xD

O meu Gastão


Ode ao Gato  (Pablo Neruda)


Os animais foram
imperfeitos, compridos de rabo, tristes
de cabeça.
Pouco a pouco se foram
compondo,
fazendo-se paisagem,
adquirindo pintas, graça, voo.
O gato,
só o gato
apareceu completo
e orgulhoso:
nasceu completamente terminado,
anda sozinho e sabe o que quer.


O homem quer ser peixe e pássaro,
a serpente quisera ter asas,
o cachorro é um leão desorientado,
o engenheiro quer ser poeta,
a mosca estuda para andorinha,
o poeta trata de imitar a mosca,
mas o gato
quer ser só gato
e todo gato é gato
do bigode ao rabo,
do pressentimento ao rato vivo,
da noite até seus olhos de ouro.


Não há unidade
como ele,
não tem
a lua nem a flor
tal contextura:
é uma só coisa
como o sol ou o topázio,
e a elástica linha em seu contorno
firme e subtil é como
a linha da proa de um navio.
Seus olhos amarelos
deixaram uma só
ranhura
para jogar as moedas da noite.


Oh pequeno
imperador sem orbe,
conquistador sem pátria,
mínimo tigre de salão, nupcial
sultão do céu,
das telhas eróticas,
o vento do amor
na intempérie
reclamas
quando passas
e pousas
quatro pés delicados
no solo,
cheirando,
desconfiando
de todo o terrestre,
porque tudo
é imundo
para o imaculado pé do gato.


Oh fera independente
da casa, arrogante
vestígio da noite,
preguiçoso, ginástico
e alheio,
profundíssimo gato,
polícia secreta
dos quartos,
insígnia
de uma
desaparecido veludo,
seguramente não há
enigma
na tua maneira,
talvez não sejas mistério,
todo o mundo sabe de ti e pertences
ao habitante menos misterioso,
talvez todos o acreditem,
todos se acreditem donos,
proprietários, tios
de gatos, companheiros,
colegas,
discípulos ou amigos
do seu gato.


Eu não.
Eu não subscrevo.
Eu não conheço ao gato.
Tudo sei, a vida e o seu arquipélago,
o mar e a cidade incalculável,
a botânica,
o gineceu com seus extravios,
o por e o menos da matemática,
os funis vulcânicos do mundo,
a casaca irreal do crocodilo,
a bondade ignorada do bombeiro,
o atavismo azul do sacerdote,
mas não posso decifrar um gato.
Minha razão resvalou na sua indiferença,
os seus olhos têm números de ouro.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

... Fotografias... pequenos fragmentos de realidade filtrada pelas nossas emoções e vivências... suportes físicos da nossa memória volátil... formas e expressões de arte... seja qual for a nossa definição dessas imagens que imortalizam o que nós queremos, é inegável o poder da avalanche de sentimentos que nos provocam algumas delas...